Já o meu amigo H. N., ao passar-me o livro de empréstimo, me aconselhara a ler primeiro 4 apontamentos, que vinham em Le Monde, sobre o último Houellebecq, posterior a este. Assim fiz.
Retive o que Compagnon dele disse. Qualquer coisa como: que lemos este autor, para sabermos como estamos (em França) - uma afirmação compreensível e interessante nos propósitos.
Eu iria mais longe e citaria Brel - estas pouco mais de 30 páginas, que já li de Submissão, não deixam de ser um plat pays, a que falta nervo e osso. E garra literária, apesar do tema poder vir a ser pesado...
Há, evidentemente, Paris, embora menos repetitivo do que em Modiano. Há decadência e indiferença, também. Há um saber contar de água chilra. Bem como há muitos livros como este, que se publicam, até mesmo em Portugal, todos os meses, de forma absurda e acrítica.
Mas falta-lhes osso. E consistência literária.
para H. N., com agradecimentos.
Há, evidentemente, Paris, embora menos repetitivo do que em Modiano. Há decadência e indiferença, também. Há um saber contar de água chilra. Bem como há muitos livros como este, que se publicam, até mesmo em Portugal, todos os meses, de forma absurda e acrítica.
Mas falta-lhes osso. E consistência literária.
para H. N., com agradecimentos.
Nunca li nada de Houellebecq até porque a criatura me irrita, mas estava com vontade de ler este livro. Veremos se o vou requisitar numa biblioteca.
ResponderEliminarBoas leituras!
Creio que as duzentas e tal páginas que me faltam ler, alterem estas primeiras impressões de leitura...
EliminarObrigado.
Errata:
Eliminarem vez de "Creio", queria escrever: Não creio.
Há que ser humilde e dar-lhe oportunidade. Para ser tão estranhamente popular (não no sentido de ser falado e vender muito bem, mas entre os académicos, os críticos e os intelectuais franceses - e, naturalmente, os sofisticados equivalentes portugueses), o homem há de ter alguns méritos. Que eu, também o confesso, ainda não lhe vi/li.
ResponderEliminarSabe que isto, às vezes, funciona por contaminação... publicitária.
EliminarDepois de algum iluminado dizer bem, ninguém quer arriscar a ir contra a corrente.
O homem, da Reunião, até sabe escrever, mas não vai além disso. E, se formos rigorosos, as páginas que já li não ultrapassam a chamada "literatura light", servindo um tema demasiado sério...