terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Guerra e paz


Esta época de fim de ano e começo do novo tem o condão de amolecer a agressividade de cada um, ou, pelo menos, de quem a tem. E só por oportunismo maquiavélico, algumas guerras tiveram início, ao longo dos séculos, por alturas da quadra natalícia e início do ano novo.
Descontando o bíblico massacre dos inocentes, conflito regional, apesar de tudo, mas com danos colaterais significativos, a História não regista, por esta altura, muitos actos bélicos e é um mar de serenidade e paz, entre os homens. Felizmente.
Razão pela qual, hoje e desde 1968, no primeiro de Janeiro e por iniciativa do papa Paulo VI, se celebra o Dia Mundial da Paz. Cinquenta anos pelo meio dos quais várias guerras se iniciaram e muitas outras se foram mantendo em estado latente, tal como o conflito israelo-palestiniano.
Mesmo os desejos e propósitos das boas intenções nem sempre vencem ou chegam para anular os interesses materiais do poder, da cobiça dos homens e da mesquinha vontade de supremacia da força.

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