Já por aqui falei, abundantemente, do meu fastio pela ficção nos últimos anos. No presente, liminarmente excluo de compras ou leituras qualquer obra que se baseie em acontecimentos reais, até porque ainda privilegio, acima de tudo, os factos e a história, originais. E nem sempre gosto de ouvir uma narrativa repetida. Por excelente que seja a imaginação de um escritor, o que ele pode acrescentar são minudências, inverdades, rodriguinhos, palha... Ou, na melhor das hipóteses, uma perspectiva inteligente sob um outro ângulo, sobrando apenas o estilo, se for de qualidade. Da mesma maneira, quase, vejo a inutilidade, para mim nesta idade, do romance histórico, pelo muito que prezo a História. Por aqui passa, superiormente, a noção do Tempo. Que provavelmente, muitas vezes, utilizei no passado de forma perdulária em leituras inúteis, que a minha tenra ignorância protegia e a falta de sentido crítico, ainda desculpava.
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