Improbabilíssimo, este bando de Alexandersittiche fixou-se e foi procriando em Merkenich, pequena aldeia próximo de Colónia (Alemanha) e à beira do Reno. Já os vi por diversas vezes, fazendo pequenos voos, em grupo algo ruidoso, de árvore para árvore, mas no Verão. Originários do Sul da Ásia, algum casal destas aves se terá escapado ao aconchego doméstico da casa dos donos, tendo-se adaptado à aventura da liberdade, apesar dos rigores adversos do clima germânico. Hoje, em Merkenich, já atingem cerca de duas dezenas de exemplares voadores, insólitos locais.
Chamam-se, em Portugal, Papagaios Alexandre (Psittacula eupatria) e até há quem os venda (em Torres Vedras) a 200 euros, cada.
Pois, a nossa amiga R. J. decidiu hoje, e bem, mandar-nos uma fotografia dos pássaros tropicais, empoleirados numa árvore de Merkenich, em pleno rigor de um nevão de Janeiro. Orientais, de origem, habituados a climas bem mais amenos, como sobreviveram e sobrevivem é que eu não sei dizer...
Fica-se arrepiado, a pensar nestas almas tropicais e o frio invernal! A capacidade de adaptação é uma surpresa.
ResponderEliminarBom dia
Há milagres inacreditáveis... embora algumas almas caridosas de Merkenich vão deixando uns miminhos alimentares aos Alexandre..:-)
EliminarBom dia.
Achei esta história muito engraçada. Espero que os papagaios continuem a resistir :-) Bom dia!
ResponderEliminarSegundo me informou um amigo, também há destes Alexandre no Parque Bensaúde, na Estrada da Luz. Devem ter boa capacidade de adaptação e resistência..:-)
EliminarBom dia.
Serão desta espécie uns papagaios que já vi em árvores em Telheiras, por mais de uma vez, e vi há cerca de um mês na Av. da Liberdade? Da última vez, reparei neles porque estava imensa gente a olhar para uma árvore quase na esquina com a Alexandre Herculano.
ResponderEliminarBoa tarde!
Em Campo de Ourique, há também uma colónia de periquitos, à solta.
EliminarO que me admira é que se adaptem, depois de terem sido domésticos. Com os canários dizem que isso não acontece.
Bom fim-de-semana.