Num dia NEGRO, como hoje, em
que o poderoso provincianismo, IGNORANTE, alemão e a matriz liberal dos pafunços nacionais ganharam mais uma batalha na
tentativa de transformar a Europa numa coutada do liberalismo, aberto aos
pistoleiros e vendedores de banha da cobra, só me resta, como sempre, a
esperança na educação e elevação do pensamento.
Ciente da herança cultural
recebida por uma edução assente na promoção social do conhecimento, não me
oponho a novos métodos de ensino. No entanto, continuo a pensar que andamos a
dar pouca importância às tais “basesinhas” de que se falava a propósito da
educação do Eusebiozinho n’Os Maias, numa tentativa de ganhar a batalha sobre o avanço do obscurantismo.
A preocupação, tola e recente, de não “encher”
a cabecinha dos “meninos” com tralha do passado, histórico-literária, faz com
que a ausência de ocupação e a negação do preenchimento espiritual com assuntos de qualidade passe a
ser disponível para pasto mais aberrante, vazio e nocivo.
Oxalá que o dia de hoje seja
de profunda reflexão para evitar males maiores.
Não valerá a pena falar da
vergonha e do desencanto profundo perante o resultado das eleições de hoje na Alemanha, fruto da minha aversão ao provincianismo espiritual germânico, embora defensora ilimitada da salutar vida campestre. Basta lembrar que sempre julguei, com a
antecipação devida, o efeito nocivo do provincianismo bacoco, vazio e
culturalmente deprimente da chanceler alemã, que, infelizmente, continua sem assumir as suas
responsabilidades, tal como os pafunços nacionais, pela deriva nacionalista.
A AfD vai ter mais de 80 deputados no Parlamento alemão. Nem sei que dizer.
ResponderEliminarSegundo ontem ouvi a AfD teve maior votação nos territórios da antiga RDA.
Vamos lá a ver se a Europa abre os olhos e toma juízo, mas a minha fé não é muito grande.
Bom dia!
Para MR:
EliminarDe lugares parece que vão ter ca. 94 (!). Conhecendo uma cidade como conheço Colónia e vendo os resultados podemos concluir que os descendentes dos antigos "lumpen" estão de volta ! No entanto, a chungaria ainda não conseguiu dominar a Agripina, no conjunto ficou abaixo dos 10 %, chegando a quase 20 % numa zona comparável a Chelas. Na Saxónia, terra do Ulbricht, é que já não podemos ir !
Ao ver as notícias das 7 na SIC fiquei a saber a propósito das eleições na Alemanha, que o politicamente correcto chegou à redacção da estação televisiva, quando o locutor referindo-se a este triste partido que ficou em terceiro lugar, como de ultra direita, será que já foi proibida no vocabulário a designação extrema-direita?
ResponderEliminarMuito bom dia!
Para Mister Vertigo:
EliminarPois os jornais posicionaram rapidamente. Nem destacaram os quase 9% que a Senhora Merkel perdeu e, apenas alguns, demonstraram que esses eleitores passaram para a EXTREMA-DIREITA, como diz bem.
Onde-se lê: posicionaram, deve ler-se: posicionaram-se
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