Mesmo distante deste frenesim do “Regresso às Aulas”, não
consigo evitar uma sensação de repulsa íntima pelo desenfreado consumismo que
tomou conta da educação. Ano após anos, lá estão as escolas a fazer listas de
uma material de uso corrente, alimentando uma ideia nociva e colaborando com
este mundo aparvalhado.
Quem olhar com alguma seriedade, já não falo de estética,
para o “vasto mundo, ó, Raimundo”, das mochilas, com “moçoilas” todos os anos
renovadas, pergunta, afinal, o que resta para o espaço da educação.
Ao que parece, e pela imagem acima, até já as Gramáticas não
escapam a este universo de afectos.
Posta em sossego, dou-me por feliz de poder centrar-me neste
lugar do silêncio e da dedicação a assuntos úteis e sérios.
Post de HMJ
Tem toda a razão!
ResponderEliminarHá muitos interesses económicos por trás de tanto consumismo e é difícil lutar contra isso.
Desejo-lhe um bom domingo:)
Para Isabel:
ResponderEliminarPois, não é fácil lutar contra o pensamento único, a estética duvidosa e o lúdico permanente com que as empresas pretendem dominar a educação.
Já nem conseguem ter a noção do ridículo.
ResponderEliminarLinguagem afectuosa para ensinar gramática?
Não ofende ninguém, é verdade, mas não faz
sentido, na minha opinião.
Para maria franco:
EliminarNo mínimo, é ridículo esta tentativa de transformar todo e qualquer esforço, dando-lhe um toque de lúdico.