Há dias que não têm remate nem ponto.
Irresolutos, ficam a pairar. Talvez venham, quando muito, a solucionar-se de forma aberrante nos sonhos, ou numa nova ruga que nasce inesperada, no rosto castigado dos anos.
De forma inteira, nem sempre conseguimos explicar-nos aos outros. Nem obter um consenso amigo.
É da natureza humana a diferença. Esse estrebuchar que pode ser amor à vida. Ou para lembrar Sá de Miranda, na sua infinita sageza, entoar, humildemente:
Comigo me desavim,
sou posto em todo o perigo;
não posso viver comigo
nem posso fugir de mim.
...
Quase que se pode dizer: não percebi nada, mas gostei imenso!
ResponderEliminarMas acho que percebi e gostei na mesma. Acho muito interessante esta forma de reflectir alto.
Boa tarde:)
Imagine que toma uma decisão, contrariada, e fica dividada. Ou desavinda consigo mesma.
EliminarBoa tarde!
Errata:
Eliminaronde escrevi "dividada", queria escrever, obviamente: dividida.
Quando isso acontece, e vamos contra a nossa maneira de ser/pensar, é muito chato...mas às vezes não há opção:(
EliminarDesejo-lhe um bom fim-de-semana:)