quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Recomendado : setenta e um


Herberto Helder (1930-2015) terá guardado apenas 2 cartas, das que Ramos Rosa (1924-2013) lhe enviara. Este conservou, se não todas, uma grande parte da correspondência que H. H. lhe remetera. Algumas destas missivas constam da Colóquio-Letras (nº 196), saída recentemente.
Não me parece que a importância delas sobreleve o interesse de uma carta que Herberto Helder dirigiu a Eugénio de Andrade (1923-2005), e que eu arquivei no Arpose, em 22/11/15 (Herberto / Eugénio), mas, para quem se interessa por Poesia, vale a pena ler esta correspondência.
Por isso a recomendo.

2 comentários:

  1. Longe vão os tempos em que a correspondência era na verdade uma Arte, levando muitos de nós a ler a correspondência de escritores (ou os diários), como se fosse um romance. Sendo sempre de saudar este género de publicações e a continuidade do Colóquio Letras por parte da Fundação Gulbenkian, só lamento eles terem terminado com o Colóquio Artes, já lá vão longos anos. Ainda em relação à correspondência, continuo em busca da trocada entre Lawrence Durrell e Henry Miller, um livro que tenho esperança de um dia possuir.
    Muito bom dia!

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    1. Comparada com a francesa e, sobretudo, a inglesa, a epistolografia (literária) portuguesa não é muito vasta, como aliás referia Andrée Crabbé Rocha, que se debruçou sobre o tema. Por isso é de saudar a que vai aparecendo, de interlocutores de qualidade intelectual.
      Uma boa tarde!

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