sexta-feira, 13 de julho de 2018

Voltar ao local do crime


Comecei a ler Le Nouvel Observateur em finais de 1968, e talvez a comprá-lo no ano seguinte - creio. Foi, de algum modo, a minha cartilha teórica de aprendizagem política. Apesar de vários interregnos, na aquisição, maiores ou menores em espaços de tempo, nunca lhe perdi o contacto, até ao ano passado em que, pela geral perda de qualidade e abaixamento de nível, decidi deixar de o comprar, definitivamente.
Até anteontem, em que as saudades falaram mais forte.
Mas não tenho grandes ilusões...

4 comentários:

  1. Há muito tempo que não comprava uma revista mas a sua escolha
    foi uma tentação não só pela capa sugestiva mas também para
    matar saudades.Nem Fnac, nem Bertrand tinham esta revista,
    tive a sorte de me lembrar da Tabacaria Mónaco e ainda tinham
    esta porque entretanto já tinha saído outra. Ainda não li, mas
    parece-me ter algumas coisas interessantes. Se bastasse abraçar
    as árvores para ter uma felicidade completa? para mim seria o ideal,pois
    na natureza são os meus amores. Enfim vamos tendo sempre motivos para
    estar acordados, absorvendo ideias e sugestões dos blogues que nos
    vão tocando. Tenha um bom fim de semana.

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    1. O sr. Oliveira (Tab. Mónaco) demora, felizmente, a devolver as revistas e jornais estrangeiros e, assim, também eu nunca perco o meu TLS.
      No L'Obs. interessei-me pelo jejum-retiro-dieta (dossiê Bonheur), mas não resisti a fazer o teste, que me classificou como um estóico..:-)
      E, em paralelo, originado pela sua dica, estive cerca de hora e meia da tarde fresca, na varanda a leste, a passar a pente fino os "juvenis". Reencontrei coisas giras.
      Retribuo, afectuosamente, os seus votos.

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  2. Não comprei esta, mas acho que a revista melhorou com a entrada da Dominique Nora.
    O meu posto de abastecimento de revistas continua a ser a Barata.
    Bom fim de semana!

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    1. Talvez, mas não estou seguro...
      Retribuo, cordialmente.

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