As promessas dos autarcas, antes das eleições, são por vezes megalómanas, e depois é o diabo...
Agora, uma delas está a provocar, entre algumas sumidades (?), uma discussão tipo "sexo dos anjos" sobre o título que se lhe há-de dar. Todos querem pôr o nome à criancinha, mesmo antes dela ou dele nascer. Do conteúdo é que ainda não ouvi falar. Se calhar, vão buscar a nova do achamento à Torre do Tombo, para lá pôr... uns canhões à instituição militar, mais uns objectos ao Museu de Arqueologia, eu sei lá.
Talvez valesse a pena, antes de ir a jusante, reflectirmos, pragmaticamente, a montante: haverá mesmo necessidade de mais um museu, quando os que existem, às vezes, fecham secções por falta de pessoal e orçamento?
Uma inauguração, com reportagens dedicadas, colunas cor-de-rosa sobre quem vestia o quê, justifica um qualquer novo suposto local de passeio (não frequentado pelos nacionais, mas que vão até à porta no dia da inauguração à espera dos seus cinco minutos)
ResponderEliminar(Tenho tantas fotos destas lá em casa - eu sei o que é, mas os visitantes que querem imagens, esta não vão procurar!)
:-)
Bom dia
Pois é, isto é uma foto muito antiga..:-)
EliminarE, isto, depois do 25/4, qualquer terrinha quer ter o seu museu: dos fósforos, dos brinquedos... é um "fartar, vilanagem".
Bom dia.
Acho bem que se faça um museu sobre os Descobrimentos. Deviam ter apanhado a embalagem da XVII... Mas se a discussão sobre o nome é isto, sobre o que se vai pôr lá dentro...
ResponderEliminarBom dia!
Pois eu, não. Que se procure a temática nos museus já existentes, que já têm problemas de gestão que cheguem. E eu até sou por que se cultive um pouco mais e melhor essa coisa "antiquada" do patriotismo. Quando a juventude cultiva, acriticamente, um fervoroso amor (provinciano, no fundo) por internacionalismos, sobretudo, o americano.
EliminarEu creio que nem sequer se pensou no que vai conter o Museu. É tudo mais pelo rasteiro e a grande questão "histórico-filosófica" do momento é saber-se qual o nome mais apropriado. Muito folclore e política à volta.
Relembro-lhe, MR, as dificuldades com a gestão de muitas instituições já existentes...
Os impulsos custam caro. Lembra-se dos estádios que se construiram para o Euro português?
Bom dia.