Pensar como todos pode até ser uma forma de solidariedade ou de, facilmente, fazer muitos amigos.
A sintonia pode ajudar, quase sempre, a não nos sentirmos marginalizados e contribuirmos, anónima e numericamente, para a grande corrente dominante, o que será decerto, para alguns, fundamental no sentido de evitar essa doença de alma que se chama solidão... Mas também há autores que alertam, avisadamente, para que, até no meio da multidão, nos podemos sentir sozinhos.
Ora, com a idade, que pode trazer exigência e, naturalmente, mais experiência, é bem possível que se ganhe uma identidade mais vincada, um critério sobre as coisas, mais definido e pessoal. E que o pensar com acabe por ser mais restrito. As afinidades serão mais raras e os novos amigos serão mais difíceis de fazer. Mas, quando isso acontece, e esse novo amigo se nos instala com raízes- ultrapassando a mera e populosa fronteira dos conhecidos -, fixando-se nessa nossa pequena teia estreita de afectos, o que verdadeiramente sentimos (e, conscientemente nos damos conta) é, sobretudo, uma imensa gratidão. Talvez para com um deus inexistente...
Gostei das suas palavras! Um feliz domingo de preferência num local bem fresquinho!
ResponderEliminarMuito obrigado, Sandra.
EliminarEstá "de ananases", realmente. Por notícias da vizinhança, parece que, para esses lados, já terá começado o Outono...
Concordo completamente com tudo o que diz neste interessante texto:)
ResponderEliminarDesejo-lhe um bom domingo:)
Obrigado, Isabel.
EliminarCom estima, retribuo os seus votos!
É bem verdade. Boa noite!
ResponderEliminarFico contente que esteja de acordo.
EliminarUma boa noite, também!
Um bom "pensar". Os afectos, talvez seja o
ResponderEliminarmais fácil. As afinidades, sempre me pareceram
mais difícil de encontrar.
Em qualquer dos casos, há sempre uma margem de erro...
EliminarVotos de uma próxima boa semana!