quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Da repartição dos dias


À manhã convêm as coisas simples, mais lineares. A menos que os sonhos se prolonguem e impregnem as primeiras horas de imagens, teias e interrogações que não saberemos, de todo, deslindar.
Guardemos as acções para as tardes, o frenesi se o houver, a entrada pelos diversos mundos dos outros, donde nem sempre saímos lavados ou esclarecidos de realidade. É o recolher da vida.
Para a noite, a pousada tranquilidade se recomenda. O voltar a nós, classificando as experiências, deitando fora o lixo. Rearrumando bem as gavetas da memória. A música também pode ajudar.
Infância, maturidade, velhice, em suma.

2 comentários: