Em 1959, a colecção 3 abelhas, das edições Europa-América, editou um livro do escritor grego (?) André Kedros (1917-1999) com um título que, por muito sugestivo, eu jamais esqueci: O navio dentro da cidade. Nunca o li no entanto, mas o título ficou-me para sempre na memória.
Agora, que os turistas por ar, terra e mar nos invadem o território, para além do que seria razoável, eu lembro-me de Guerra Junqueiro (1850-1923), um dos poetas preferidos na minha juventude, e do seu poema Os Pobrezinhos. Que me apetece, decididamente, plagiar, alterando só algumas palavras:
Passam em bandos, em alcateias
pelas cidades, pelas aldeias...
Que fotografia extraordinária (ou montagem ?) que tão convenientemente ilustra a IDEIA !
ResponderEliminarEstupendo post, este, desde a capa do livro de Kedros ao grande nome da nossa literatura, Guerra Junqueiro.
Foi um gosto: ler, concordar e sorrir.
Boa noite.
É mesmo fotografia verdadeira de um desses paquetes-paquidermes que nos despejam, em Lisboa, quase diariamente, entre 1.200 a 3.000 turistas que, invariavelmente, fazem fila nos Jerónimos, nos pastéis de Belém, no elevador de Sta. Justa, acarneiradamente... O navio está a deixar o porto de Lisboa (entram de manhãzinha e saem pouco antes do fim da tarde).
EliminarObrigado pelas suas palavras.
Bom dia!
Se o Junqueiro sonhasse para o que estavam guardados os seus dois versos... :-)
ResponderEliminarBom dia!
Acho que o Junqueiro se ria. :)
ResponderEliminarTambém são pobrezinhos, de cabeça, habitualmente, mas calçados..:-)
EliminarBom dia!