quarta-feira, 30 de agosto de 2017

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Nunca fui muito de conhaques franceses. Sabem-me a sabão. Abro uma memorável excepção à minha vernissage de L'Aiglon, que provei, pela primeira vez, numa noite invernosa, em casa amiga donde se via o Atlântico, na tripeira rua de Gondarém. O conhaque era magnífico. E o meu amigo, generoso.
De uísques, já os frequentei mais, mas prefiro os produtos nacionais, sempre que posso, embora não seja xenófobo nem chauviniste. Uma Adega Velha (Aveleda), uma aguardente velha da Casa de Saima, até mesmo uma modesta Fim de Século (Caves Velhas), são produtos de enorme qualidade.
Em 2012, num restaurante italiano de Köln, iniciei-me na Grappa. No caso concreto feita de Barolo, cujos vinhos tintos são dos que mais respeito, na península itálica. Rendi-me: a aguardente branca era excelente. Há um ano, reincidi com uma Grappa de Chardonnay. Muito boa também.
Como não sou egoista, nem patrioteiro em excesso ( e perdoe-se a publicidade), por alguns dias, o Aldi tem em destaque essa Grappa, ao imbatível preço de 6,59 euros. A garrafa, de 0,50 lt., é elegante. O conteúdo, elegantíssimo.
Recomendo.

2 comentários:

  1. Provei uma única vez aguardente (de medronho) e se tinha dúvidas, aí fiquei convencida que sou moça de licores, porto e anis, bebidas doces para a alma! Com os italianos tenho alguma curiosidade de experimentar os vinhos, já que gosto muito daquelas garrafas com a ráfia à volta. Um dia destes atrevo-me.
    Bom dia!

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    1. Nunca é tarde para "desmanchar a regra"..:-)
      Já tive a minha fase "alicorada" e tenho boas recordações do Licor de Ouro, da Bols holandesa. E ainda vá, de vez em quando, na popular Ginjinha portuguesa, ali para as Portas de Sto. Antão...
      Bom dia!

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