sexta-feira, 11 de agosto de 2017

As primeiras amizades


O reencontro com velhos amigos de infância é, quase sempre, uma epifania. Emocional, sobretudo.
Porque alguns deles ficaram-se pela encruzilhada. Outros, ainda, seguiram caminhos, que não os nossos, e alguns muros se foram criando entre nós. Apesar de eles saberem, de cor, a nossa mais íntima biografia.
Por essa razão, estes reencontros afectuosos podem estar ameaçados de melancolia. Ao menos, de um dos lados.

5 comentários:

  1. As amizades que ficam, da infância, são muito importantes.

    Boa tarde:)

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    1. Não está em causa a sua importância de núcleo inicial, em que tudo parece acomodar-se e ser paralelo na vontade infantil do círculo de amigos.
      A evolução posterior de cada um é que acaba por criar as diferenças que, por vezes, são enormes. De ordem: social, política, cultural e até de sensibilidade. E, aí, é que está o busílis, o desencanto e a melancolia de que eu falo. Porque o diálogo que fora fraterno, deixa de existir e passa a ser circunstancial, e só pode, verdadeiramente, sê-lo sobre o passado, que foi comum.
      Bom fim-de-semana!

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    2. Em tempo:
      deve procurar no índice do Arpose por: T. S. Eliot; e não por S. T. Eliot.
      Boa tarde!..:-)

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  2. Sobre as amizades: mas as amizades que ficam, sem ser as circunstânciais, são importantes...

    Sobre T.S.Eliot : Ah!Ah!Ah!! :) S.T.Eliot ou S.T.Heliot....estive para me acusar, pois imaginei que ia perceber...(nada lhe escapa)! É um defeito meu, que sou uma trapalhona a escrever nomes estrangeiros (autores, cantores...). E este nem é difícil. Muitas vezes tenho que confirmar como se escrevem.

    Já tinha chegado aos post e tenho-os nos favoritos do meu computador (velho), mas nessa pesquisa estava noutro. E ainda não consegui ler tudo porque surge alguma interrupção aqui em casa. Por isso ainda não deixei nenhum comentário. Mas volto e antes de pesquisar certificar-me-hei "T.S.Eliot"!! Ah!Ah!Ah!

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    1. As amizades de infância nunca são circunstanciais, mas os diálogos actuais, com esses grandes amigos é que o podem ser porque, entretanto, falamos "línguas diferentes", que só se reencontram no "dialecto" primitivo- os interesses passaram a ser outros..:-(
      Acontece a todos a troca de nomes. O meu caso mais flagrante acontece quando quero falar de Auden, um dos meus mais queridos poeta inglês(-americano). Escrevo "H. W. Auden", erradamente, quando devia grafar: W. H. Auden.
      Votos de um bom fim-de-semana!..:-)

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