O reencontro com velhos amigos de infância é, quase sempre, uma epifania. Emocional, sobretudo.
Porque alguns deles ficaram-se pela encruzilhada. Outros, ainda, seguiram caminhos, que não os nossos, e alguns muros se foram criando entre nós. Apesar de eles saberem, de cor, a nossa mais íntima biografia.
Porque alguns deles ficaram-se pela encruzilhada. Outros, ainda, seguiram caminhos, que não os nossos, e alguns muros se foram criando entre nós. Apesar de eles saberem, de cor, a nossa mais íntima biografia.
Por essa razão, estes reencontros afectuosos podem estar ameaçados de melancolia. Ao menos, de um dos lados.
As amizades que ficam, da infância, são muito importantes.
ResponderEliminarBoa tarde:)
Não está em causa a sua importância de núcleo inicial, em que tudo parece acomodar-se e ser paralelo na vontade infantil do círculo de amigos.
EliminarA evolução posterior de cada um é que acaba por criar as diferenças que, por vezes, são enormes. De ordem: social, política, cultural e até de sensibilidade. E, aí, é que está o busílis, o desencanto e a melancolia de que eu falo. Porque o diálogo que fora fraterno, deixa de existir e passa a ser circunstancial, e só pode, verdadeiramente, sê-lo sobre o passado, que foi comum.
Bom fim-de-semana!
Em tempo:
Eliminardeve procurar no índice do Arpose por: T. S. Eliot; e não por S. T. Eliot.
Boa tarde!..:-)
Sobre as amizades: mas as amizades que ficam, sem ser as circunstânciais, são importantes...
ResponderEliminarSobre T.S.Eliot : Ah!Ah!Ah!! :) S.T.Eliot ou S.T.Heliot....estive para me acusar, pois imaginei que ia perceber...(nada lhe escapa)! É um defeito meu, que sou uma trapalhona a escrever nomes estrangeiros (autores, cantores...). E este nem é difícil. Muitas vezes tenho que confirmar como se escrevem.
Já tinha chegado aos post e tenho-os nos favoritos do meu computador (velho), mas nessa pesquisa estava noutro. E ainda não consegui ler tudo porque surge alguma interrupção aqui em casa. Por isso ainda não deixei nenhum comentário. Mas volto e antes de pesquisar certificar-me-hei "T.S.Eliot"!! Ah!Ah!Ah!
As amizades de infância nunca são circunstanciais, mas os diálogos actuais, com esses grandes amigos é que o podem ser porque, entretanto, falamos "línguas diferentes", que só se reencontram no "dialecto" primitivo- os interesses passaram a ser outros..:-(
EliminarAcontece a todos a troca de nomes. O meu caso mais flagrante acontece quando quero falar de Auden, um dos meus mais queridos poeta inglês(-americano). Escrevo "H. W. Auden", erradamente, quando devia grafar: W. H. Auden.
Votos de um bom fim-de-semana!..:-)