Eu próprio tenho a noção (errada) de que, aqui há 40 anos, o número de vinhos portugueses era muito limitado. No entanto, pela observação da lista em imagem, pode verificar-se que a quantidade existente de marcas era abundante. A qualidade é que talvez não fosse tão boa como a de hoje.
Todos os anos e, pelo menos, até aos anos 70 do século passado, a Junta Nacional do Vinho promovia um concurso anual para avaliar e premiar com medalhas de ouro, prata e menções honrosas, uma boa parte dos vinhos portugueses, produzidos em anos anteriores. Mostra-se, parcialmente, a lista de resultados do ano de 1969. Muitas das marcas comerciais premiadas, nesse ano, entretanto, já desapareceram do mercado.
Duas observações curiosas:
1. Os Vinhos do Porto não iam a concurso, muito embora os generosos e aguardentes nele entrassem.
2. Verifica-se que vinhos tintos e alguns brancos (em menor quantidade), com 10 e 15 anos de vida, ganharam medalhas de ouro, indiciando a sua boa qualidade, e longevidade.
Creio que, hoje, o Instituto da Vinha e do Vinho, que sucedeu à Junta Nacional do Vinho, já não organiza este tipo de concursos. O critério de avaliação está actualmente na mão de particulares que, através de certames anuais, muito concorridos, premeiam os vinhos portugueses, com o apoio de revistas da especialidade.
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