Face à pergunta: "que coisa é a poesia?", Jacques Derrida (1930-2004) enumera duas questões essenciais - a economia da memória e o coração. Muito embora "coração" vá num sentido de ambiguidade ou duplo no significado: saber de cor, e afecto. Depois, o filósofo francês gasta mais três páginas tentando, infrutiferamente, definir Poesia. Retenho, no entanto, o que ele começa por referir, para explicar a "economia da memória", mais concretamente. Diz Derrida: "um poema deve ser breve, por vocação elíptica, qualquer que seja o horizonte objectivo ou aparente."
Não lhe gabo o esforço, porque a poesia é um espelho de muitas faces.
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