Saíamos para a vida e para a rua, vencedores, na ignorância do futuro, confiantes e inexpugnáveis, seguros da força dos sentimentos mais obscuros e na certeza quase adolescente. O desejo era, nessa altura, um mundo desconhecido, inofensivo na pele da ternura. E não deixaríamos sequer que uma palavra ou um milímetro pudesse perturbar a divina proporção das coisas. Apesar do excesso que trazíamos connosco.
Nota: o desenho, que encima este poste, é de Manuel Ribeiro de Pavia, nascido a 19 de Março de 1910.
Nota: o desenho, que encima este poste, é de Manuel Ribeiro de Pavia, nascido a 19 de Março de 1910.
Um lindo desenho.
ResponderEliminarPavia, sempre!
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