Dou de barato que o melro da Gulbenkian, de que fala Fernandes Jorge, e um outro que vi, hoje, no espaço livre da Biblioteca Nacional, sejam parentes afastados. E possam ter, ambos, preocupações mais altas, culturais até. Embora não o ouvisse cantar, gostei muito de o ver, embora repetitivo, entre uma e outra, mesmas árvores. De vez em quando descia à terra, esgaravatava no relvado, mas nada apanhou do colóquio. Preferia o sol ameno e primaveril a bater-lhe nas penas negras e luzidias. Parecia jovem, contente e nervoso à luz intensa da tarde. Dava, seguramente, para uma fábula erudita.
para MR, anfitriã, sempre discreta.
Houve tempo em que todas as manhãs um melro (seria sempre o mesmo?) me me dava os bons dias à janela.
ResponderEliminarObrigada.
Agora costumo ver um ou dois. Serão familiares do que me visitava? Ou primos (afastados) do da Gulbenkian?
ResponderEliminarAqui pelo Chiado parece-me ser o mesmo que oscila entre uma antena alta e uma chaminé decadente. E parece-me jovem, tal como o que vi, ontem, no relvado da BN.
ResponderEliminar