Ficar de lado, estar ao lado, pôr-se de lado - não sei optar, preferencialmente, por uma delas, para classificar os que se colocam à margem, por desvio da norma.
Sejam eles, os sem-abrigo ou os serial-killers, seja em Braga, em Oslo ou em Toulouse. Para nossa tranquilidade, poderemos atribuir-lhes uma graduação de loucura. Mais leve ou mais pesada, consoante o isolamento social ou o hediondo dos seus actos. Mas será, com certeza, uma forma simplista de arrumar os factos ou esquecer as origens e razões.
Seja como for, é esta sociedade que os segrega. E o "sistema" que nos rege, que os provoca.
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