Como de vez em quando acontece, o meu jornal, que faz hoje anos, convidou alguém de fora a ser director por um dia, com ampla liberdade para o formatar e preencher à sua vontade. Caíu a sorte, coube-nos a sorte, de ser José Gil (1939) a exercer essa função. Por outro lado, o "Público" de hoje era grátis. Isso veio, no entanto, a criar-me um problema inesperado e um incómodo quase fatal: na banca onde o compro, religiosa e diariamente, esqueceram-se de me guardar um exemplar e, não fora a "peregrinação" errante de HMJ (obrigado!) por bancas de "trancos e barrancos", e eu ficaria sem ler o jornal de hoje - que está magnífico.
Na edição de hoje, o "Público" tenta abordar o país, Portugal, pelo seu lado mais escuro, desconhecido e profundo. Uma espécie de sondagem à alma dos portugueses. Do editorial de José Gil, retenho um pequeno excerto que passo a transcrever:
"...O nosso país está demasiado cheio (de informações, imagens, bugigangas de toda a espécie) e quanto mais se enche mais se enterra o vazio essencial a que não se dá a importância que tem. ..."
Uma provocaçãozinha: se calhar o melhor mesmo era José Gil passar a director permanente. :)
ResponderEliminarÉ, no entanto, um provocação sensata..:-) Estou de acordo, e voto a favor!
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