Pense-se bem, antes de estender a mão a um Orgulhoso, caído em desgraça. Ou a um Vaidoso, com excesso de auto-estima, que se enganou. Ele há-de murmurar qualquer coisa, em voz dúbia, e não vai perdoar. Fará tudo para vos apagar da sua vida, depois. Ou até, em casos extremos, para vos destruir, uma vez recuperado dos seus maus momentos.
Nos tortuosos caminhos de academias e cultura, as reacções são muito semelhantes, é certo que com algumas excepções humanistas de quem ama o rigor e a verdade. Mas como diz o povo, é bom lembrar que: por bem fazer, mal haver...
Raramente gosto de corrigir pessoas, mas, às vezes, é superior às minhas forças, sobretudo quando me toca de mais perto ou em áreas que conheço bem, afectando o rigor dos factos.
Raramente gosto de corrigir pessoas, mas, às vezes, é superior às minhas forças, sobretudo quando me toca de mais perto ou em áreas que conheço bem, afectando o rigor dos factos.
E tenho 5 exemplos distintos, significativos, de contactos que fiz (semi-privados), no sentido de se corrigirem erros alheios. Dos três académicos contactados e informados, dois agradeceram e corrigiram. O terceiro manteve um silêncio pesado de má consciência. E não corrigiu. Continuam, assim, alguns sonetos na edição dos Clássicos Sá da Costa, das obras de Correia Garção, a ele atribuídos, quando na verdade pertencem a Cruz e Silva.
Quanto às duas outras experiências com amadores de literatura, o resultado foi equilibrado, quanto às imprecisões que notei e lhes referi. Meio por meio. Eram sobre três poetas. A troca de Whitman por H. W. Auden foi, prontamente, rectificada, em nome da verdade. Quanto ao erro sobre a bibliografia de Eugénio de Andrade, infelizmente, continua por aí...
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