Dos Avós, não me reza a história. Maternos se foram antes de eu ter vindo, e dos paternos, não me lembro, embora me pareça que a Avó, por pouco me foi coeva, e consta de uma fotografia amarelecida e pouco nítida, posando junto a uma fonte monumental, talvez do Bom Jesus, em Braga.
Recordo-me, sim, de uma Bisavó silenciosa, à cabeceira de uma mesa grande e natalícia. Mas é uma recordação neutra, inexpressiva, que não me suscita emoções de maior.
Não foi desagradável, no entanto, antes pelo contrário, que ontem me tivessem lembrado que já o sou. Através de fotografias de um Ser pequenino, e de um vídeo, onde pernas e braços tenros se mexem, desconfortados. Nesta sequência expectante e misteriosa de sangues que se vão projectando, naturalmente, para o futuro, que é um país distante, aonde não chegaremos de todo. Por aí se vai fazendo a fragilíssima eternidade dos homens...
:-) Boa tarde!
ResponderEliminarBom fim de tarde, Margarida!..:-)
EliminarEu conheci os meus avós maternos e tenho muito boas recordações da minha avó que faleceu há pouco mais de 20 anos. E ainda conheci uma bisavó, também materna.
ResponderEliminarBom dia!
Eu não tive tanta sorte, até porque, quando era pequeno, gostava de ouvir as pessoas mais velhas... Que me ensinavam coisas.
EliminarBom fim-de-semana!
Eu conheci os meus avós paternos, ambos pessoas simples, muito engraçados e com muito sentido de humor. Com a minha avó estávamos sempre na risota.
ResponderEliminarEu acho que os avós são figuras muito importantes na vida de uma criança. São a imaginação, as histórias, o tempo, os mimos, as brincadeiras...que muitas vezes os pais não podem ou não sabem ser.
Boa noite:)
Mais disponibilidade, mais experiência, por vezes, mais calma - ajudam sempre.
EliminarUma boa noite, também!