Ainda Somerset Maugham, do seu Exame de Consciência (pg. 55):
"À primeira vista, é curioso que as nossas próprias infracções nos pareçam muito menos odiosas que as dos outros. Suponho que a razão é a de conhecermos todas as circunstâncias que as ocasionaram, de modo que podemos desculpar em nós mesmos o que não podemos desculpar nos outros. Desviamos a atenção dos nossos defeitos e quando, por desagradáveis circunstâncias, somos forçados a considerá-los, achamos fácil dar-lhes absolvição. Quer-me parecer que temos razão em proceder dessa maneira; eles fazem parte de nós, e devemos aceitar igualmente o que de bom e mau em nós existe."
Certo, mas também acontece, se por acaso tivermos consciência de ter provocado algum mal, empolá-las.
ResponderEliminarBom domingo!
Haverá quase sempre, na verdade, um pequeno desequilíbrio momentâneo, nessa auto-absolvição..:-)
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