Há quem se dedique à fotografia por entretenimento. Quem o faça profissionalmente, aliás, como em todas as artes. Com maior ou menor habilidade e sabedoria. Depois, os temas escolhidos: o retrato, sempre compensador, bem como a moda, ou a procura do insólito e bonitinho que, no fundo, pode ser apenas fútil.
A fotógrafa norte-americana Dorothea Lange (1895-1963), de ascendência alemã, escolheu ou foi escolhida pelos temas sociais e as classes desfavorecidas. Nos anos 30 foi encarregada de retratar os efeitos da Grande Depressão (1929). Humaníssimos instantâneos foram fixados, então, pelo seu olhar atento.
E, nos anos 40, veio a retratar os japoneses, nos campos de concentração americanos, após o ataque a Pearl Harbor, com a mesma preocupação humana.
Das fotos post-Grande Depressão, não há que esquecer a Mãe Migrante (1936), imagem emblemática e dramática de Florence Thompson, de 32 anos, que, já sem quaisquer meios e comida, ia alimentando os filhos com ervas rasteiras, e pouco mais. Muito embora, outras indeléveis fotografias de Dorothea Lange nos marquem, na memória, esses anos trágicos que passaram pela sua vida. E que ela não quis rasurar.
E, nos anos 40, veio a retratar os japoneses, nos campos de concentração americanos, após o ataque a Pearl Harbor, com a mesma preocupação humana.
Das fotos post-Grande Depressão, não há que esquecer a Mãe Migrante (1936), imagem emblemática e dramática de Florence Thompson, de 32 anos, que, já sem quaisquer meios e comida, ia alimentando os filhos com ervas rasteiras, e pouco mais. Muito embora, outras indeléveis fotografias de Dorothea Lange nos marquem, na memória, esses anos trágicos que passaram pela sua vida. E que ela não quis rasurar.
Não me lembrava quem era a fotógrafa da «Mãe Migrante», fotografia icónica.
ResponderEliminarBoa tarde!
As grandes obras quase ultrapassam os seus autores, que acabam por ficar no segundo plano, porque essas obras valem por si.
EliminarBoa tarde!
Fotografias marcantes e comoventes.
ResponderEliminarBoa noite de Domingo!
É verdade, Sandra.
EliminarRetribuo, cordialmente!
Acho que não se escolhe! É-se escolhido pela Vida!
ResponderEliminarBoa semana
De algum modo, mas também depende da formação e dos sentimentos, ou não, de solidariedade, que temos, para com os outros.
EliminarObrigado. E igualmente!
A beleza do preto e branco realçando o dramatismo.
ResponderEliminarDorothea Lange, menos conhecida do que as fotografias.
A cor distrai... quando não tenta disfarçar as debilidades... A "grande" fotografia cntinuará a ser a preto e branco.
EliminarÉ verdade.
Excelentes fotografias. Boa tarde!
ResponderEliminarSão, realmente, de grande autenticidade humana.
ResponderEliminarBoa tarde, também!