Victor Hugo é frequentemente citado assim: "Chose admirable, la poésie d'un peuple est l'élément de son progrès. La quantité de civilisation se mesure à la quantité d'imagination". [Les Misérables]
(Um aparte. Hugo continua assim, de forma menos consensual: "Seulement un peuple civilisateur doit rester un peuple mâle. Corinthe, oui ; Sybaris, non. Qui s'effémine s'abâtardit.")
Estamos em sintonia, meu caro Artur Costa, Rui Tavares, além de lúcido, é um homem sério e empenhado em causas difíceis - coisa raríssima na geração de intelectuais em que se integra. Também estou de acordo na transcrição de V. Hugo (que, honestamente - devo dizê-lo -, conheço mal) que estabelece a dicotomia feminino/masculino (metaforicamente, claro) e que, para os epidérmicos e menos avisados, poderá parecer polémica ou machista - não é. Eu creio que é de Maio68 o slogan: "A imaginação ao poder!". Tirando o excesso, é todo um programa. Porque o que tem faltado, nestes últimos 20 a 30 anos, aos estadistas é imaginação. Seguem cartilhas obsoletas e sebentas, são quadrados na pequena magnitude da sua inteligência (?), são cagarolas e medíocres, em suma. E têm pouca experiência de vida, o que só desajuda. O último caso flagrante, que prova como isto é transversal e lamentável, foi o tiro no pé do sr. Hollande, ao desautorizar o Valls, no caso da menina Rom-cigana. E, isto em França: que é que pode esperar de franganitos como o Passos, ou da chico-espertice feminina (à Victor Hugo, evidentemente...) dum Portas-Pinóquio?
Sempre muito lúcido e longe da habitual histeria superficial dos nossos intelectuais da praça pública.
ResponderEliminarVictor Hugo é frequentemente citado assim:
ResponderEliminar"Chose admirable, la poésie d'un peuple est l'élément de son progrès. La quantité de civilisation se mesure à la quantité d'imagination".
[Les Misérables]
(Um aparte. Hugo continua assim, de forma menos consensual: "Seulement un peuple civilisateur doit rester un peuple mâle. Corinthe, oui ; Sybaris, non. Qui s'effémine s'abâtardit.")
ResponderEliminarEstamos em sintonia, meu caro Artur Costa, Rui Tavares, além de lúcido, é um homem sério e empenhado em causas difíceis - coisa raríssima na geração de intelectuais em que se integra.
ResponderEliminarTambém estou de acordo na transcrição de V. Hugo (que, honestamente - devo dizê-lo -, conheço mal) que estabelece a dicotomia feminino/masculino (metaforicamente, claro) e que, para os epidérmicos e menos avisados, poderá parecer polémica ou machista - não é.
Eu creio que é de Maio68 o slogan: "A imaginação ao poder!". Tirando o excesso, é todo um programa. Porque o que tem faltado, nestes últimos 20 a 30 anos, aos estadistas é imaginação. Seguem cartilhas obsoletas e sebentas, são quadrados na pequena magnitude da sua inteligência (?), são cagarolas e medíocres, em suma. E têm pouca experiência de vida, o que só desajuda.
O último caso flagrante, que prova como isto é transversal e lamentável, foi o tiro no pé do sr. Hollande, ao desautorizar o Valls, no caso da menina Rom-cigana. E, isto em França: que é que pode esperar de franganitos como o Passos, ou da chico-espertice feminina (à Victor Hugo, evidentemente...) dum Portas-Pinóquio?