Por detrás de pretensos discursos explicativos sobre a inevitabilidade de medidas castradoras, previstas no código do sistema neo-liberal e dirigidas àqueles que vivem do esforço do seu trabalho, e não aos que praticam a usura, descobrem-se cada vez mais os jogos do poder económico, comprometendo o poder político e, sobretudo, os que se põe a jeito como é a CDU da Senhora Merkel.
Já o Senhor Kohl, de quem nunca gostei, viu-se envolvido em escândalos de financiamento ilícito do seu partido, i.e., a CDU. Agora, pouco depois das eleições da Alemanha, em que a Senhora Merkel anda há semana “em conversações” para constituir um governo, a CDU recebeu um presente “inesperado”: 690.000,00 de euros da família Quandt, detentora da empresa que fabrica os carros BMW ! Coincidência suprema ! Não é que a EU está a querer, contra a firme oposição da Senhora Merkel, legislar sobre os limites de CO2 nos veículos automóveis.
Para quem ainda não percebeu o motivo da resistência merkeliana a tamanha iniciativa, já se tornou clara a sua oposição: “Favor com favor se paga”
Certamente, a oposição da Senhora Merkel relativamente à supervisão bancária no espaço da EU esconderá outras moscambilhas, cujo preço social e cultural ficamos a saber hoje. Segundo o dito popular: “Quem cabritos vende e cabras não tem, dalgum lado lhe vem.”
Perante isto, o “nosso” Zé Manel, que deve ter tido uma abrangente passagem adminstrativa nas cadeiras que implicavam o domínio do
direito constitucional e das instituições, não se pronuncia.
Fizeram bem os poucos resistentes, democratas e europeus,
que lhe fizeram lembrar os princípios da Constituição Europeia que ele jurou.
Certamente, já não se lembrava muito bem como o nosso exemplar, o esquecido
belenense.
E perante todos os interesses ocultos resolvi pronunciar-me,
tal como A. Garrett, esperando pelo engrossar do “sopro” patriótico que tarda a
surgir perante tanta humilhação social e cultural.
E dizem que o Zé Manel quer ir para a ONU...
ResponderEliminarPara MR:
ResponderEliminarambição não lhe falta !