sexta-feira, 22 de junho de 2012

Recomendado: vinte e oito - uma opinião sobre política cultural


O subtítulo deste poste esteve para ser: Sobre a inexistência ou irrelevância do comissariado da Cultura; ou ainda - A penumbra tutelada da Cultura portuguesa. Mas preferi dar o seu a seu dono, objectivando um magnífico artigo de opinião de António Pinto Ribeiro, especialista da matéria, que vem no suplemento ípsilon do jornal Público, de hoje.
Para quem vai acompanhando, minimamente, este tema, é líquida a indigência que atravessa este sector. Bem como o desnorte, muitas vezes, por omissão. Vários representantes da Cultura, em Portugal, se têm feito eco do estado comatoso em que ela se encontra, mas esta opinião de quem está dentro do assunto (António Pinto Ribeiro) é mais vasta, objectiva e racionalmente pertinente. Deve e merece ser lida.
Do artigo de opinião, três breves citações, que não dispensam uma leitura integral:
1. "...a opção não está entre investir nestes sectores (artísticos e culturais) ou insistir na compra de submarinos, abrir excepções permanentes nos salários de gestores de empresas onde o Estado participa..."
2. "Porque a decisão da desvalorização da actividade artística não é financeira, é política."
3. "Ora assim se explica como, quando 24 dos países da EU têm um Ministério da Cultura, Portugal tivesse deixado de o ter, ao contrário do que acontece em todos os países da América do Sul, nos países africanos, asiáticos..."

com a devida vénia a A. P. Ribeiro e ao jornal Público.

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