terça-feira, 19 de junho de 2012

Miscelânea, sem imagens

Há pequenos pormenores em que nos perdemos, sem remédio, num dissipação efusiva, mas contente.
Recapitulando: três narizes aduncos que falam francês; cinco ou seis manequins decepados onde nem sequer podemos adivinhar os sentimentos; vários encontros felizes, de todo imprevistos.
Martelando a realidade: os quiosques da Catarina ( Portas) não vendem cerveja, mas têm vinho  modesto para turistas sequiosos - acho que chega; as atendedoras são poliglotas e simpáticas, embora distraídas.
Geografia: do Jardim da Estrela ao Chiado.
Há dias tão cheios que não se podem contar, nem resumir. É deste modo que se cheira a eternidade.
Pena que Cesariny ou O'Neill já não possam glosar estes fragmentos lisboetas...
(Comentário: a modéstia, hoje, não será o meu forte.)

2 comentários:

  1. Não sabia que esses quiosques não vendem cerveja, mas aplaudo. :)

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  2. Foi o que ouvi no do Camões, para uns franceses...

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