A protecção e defesa dos animais, por parte dos ingleses, que marca fortemente a sua cultura, pode explicar o que se conta a seguir e que, ao longo de vários números do TLS, quase assumiu um lado polémico, através de algumas cartas de leitores.
Há pouco mais de um mês, uma recensão crítica, a um livro sobre lagostas, referia o método clássico (como também se usa em Portugal) de mergulhar o animal em água fervente, ainda vivo, para o matar e cozer. As cartas à redacção do TLS dispararam, sublinhando e insurgindo-se contra o método cruel e desumano da operação. Algumas delas referiam que seria mais aceitável que se mergulhassem as lagostas em água fria, aquecendo-a gradualmente...
E a troca de palavras e soluções foi continuando, até que no último TLS (nº 5698), um leitor americano do Massachusetts avançou com uma solução curiosa, que talvez seja a mais benigna. Diz ele que se poderia fazer, como se faz nas praias do sul de New England, com os caranguejos. Assim: colocam-se os caranguejos num recipiente, com muitos cubos de gelo. Os caranguejos, julgando ter chegado o Inverno, hibernam ou adormecem. Quando deixarem de mexer, colocam-se rapidamente num panela de água fervente, e eles em 2 ou 3 segundos morrem a dormir...
Método desumano? Ou método deslagostico? :-)
ResponderEliminarHá que aquilatar as diferenças de textura na carne da falecida...
ResponderEliminarParece ser menos cruel de facto... e qual será o método para os bivalves e caracóis?
ResponderEliminarProvavelmente, Margarida, o mesmo processo benigno resulta. Embora seja sempre um "homicídio"..:-)
ResponderEliminar:-) em relação ao comentário de Jad.
ResponderEliminarSempre me fez impressão ver as pessoas, nas cervejarias, a escolherem a lagostinha que vão comer.
Realmente não é muito agradável, MR. Mas,em tempos remotos, tive ocasião de ver viveiros de lagostas escavados na rocha, e deu para perceber que há canibalismo entre elas...
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