Sempre achei muito curiosa a expressão: Gado do vento. Em termos jurídicos, abarca qualquer gado que seja encontrado ao ar livre, sem dono. As Ordenações (filipinas?) do Reino estipulam no início do seu título XCIV, e sob a rubrica Como se hão de arrecadar, e arrematar as cousas achadas do vento, o seguinte:
"Sendo qualquer gado, ou bestas achadas de vento, o Mordomo, ou Rendeiro, ou quem cargo tiver de arrecadar as cousas do vento, as faça logo escrever, e assentar no Livro pelo Escrivão dos Direitos reaes, ou Taballião, para isso ordenado, o qual escreverá o dia, mez, e anno, e a cór, e sinaes da cousa achada, e o nome de quem a achou, e o Lugar onde foi achada. ..."
Desconhecia a expressão e acho-a muito curiosa.
ResponderEliminarDesde que dei conta dela que me encantou. Os antigos tinham um sentimento poético muito fresco..:-)
ResponderEliminarGANATUS QUI INVENIT ( que aparece sem esperar). Rem a ver com o vento metereológico
ResponderEliminarObrigado pelo seu esclarecimento.
ResponderEliminar