terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Curiosidades 48 : em volta da patronímia


É sabido que, no antigamente, muitos dos escravos (forros ou não) tomavam, por baptismo, o nome dos seus senhores. Também é conhecido que muitos apelidos indiciam a paternidade. Assim Bentes era filho de Bento, Henriques descendente de Henrique ou Soares que seria filho de Soeiro. Alguns pintores, cuja biografia era exígua ou, até, desconhecida, para serem distinguidos de outros e para melhor serem identificados, era-lhes acrescentado o nome do local de nascimento ou do sítio onde trabalharam. Por exemplo, Álvaro Pires de Évora. Outros, ainda, talvez por afecto saudoso à terra natal, usaram para pseudónimo e apelido o local onde nasceram, como é o caso de José de Guimarães.
Mas também nos bichos, alguma coisa de parecido também acontece. Um dos casos com que deparei, recentemente, é o dos insectos nocivos às plantas e frutos. Aqui vão três exemplos: o burgo dos montados, a processionária dos pinheiros e a mosca da azeitona. Esta última vai, em imagem, a encimar este poste.

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