Mais um poema traduzido de Liliane Wouters (1930-2016)
Morrer não é senão mudar de aspecto,
libertarmo-nos deste casulo de carne e ossos,
como abandonámos o saco das águas.
Apesar de ficarmos mais nus do que à nascença,
porque até o nosso corpo pecará por defeito.
Não conhecia a escritora e gostei bastante do poema.Convida à reflexão nestes tempos conturbados em que vivemos. Obrigado por partilhar. Muito boa tarde!
É um excerto muito bonito - pode ser da tradução:) - mas não tenho nada a certeza de que seja assim. No entanto, também não me preocupa o que vai ser. Creio que, morrendo velha, vou desejar a morte mais ou menos. O Fim. Zero de zero. Começo a compreender também isso, a não importância, o não fazer falta e ser dispensável. Quem sabe, mesmo o empecilho que ninguém diz. Ou talvez diga.
Perde-se sempre alguma coisa numa tradução, mesmo que animada de boas intenções. É, quase sempre, preferível o original. E as dúvidas, quando existem, nem sempre serão resolvidas da melhor maneira - serão talvez é mais claras ao entendimento de quem ler.
Não conhecia a escritora e gostei bastante do poema.Convida à reflexão nestes tempos conturbados em que vivemos.
ResponderEliminarObrigado por partilhar.
Muito boa tarde!
Foi um gosto.
EliminarA poetisa belga é, realmente, pouco conhecida por cá: há que lê-la no original.
Boa tarde!
É um excerto muito bonito - pode ser da tradução:) - mas não tenho nada a certeza de que seja assim. No entanto, também não me preocupa o que vai ser. Creio que, morrendo velha, vou desejar a morte mais ou menos. O Fim. Zero de zero. Começo a compreender também isso, a não importância, o não fazer falta e ser dispensável. Quem sabe, mesmo o empecilho que ninguém diz. Ou talvez diga.
ResponderEliminarPerde-se sempre alguma coisa numa tradução, mesmo que animada de boas intenções. É, quase sempre, preferível o original. E as dúvidas, quando existem, nem sempre serão resolvidas da melhor maneira - serão talvez é mais claras ao entendimento de quem ler.
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