quarta-feira, 5 de abril de 2017

Interlúdio 58


Estes olhares que se pretendem magnéticos, fatais... Convincentes pelo temor e fixidez obsessiva. Agrários e silvestres, religiosos ou místicos, talvez. Às vezes, políticos, e actualizados de vez em quando. Relembremos a palavra honesta de Jorge Campinos (1937-1993) que, quando António Barreto e Medeiros Ferreira sairam do partido, disse que o PS tinha ficado mais puro.


Nota: Em abono da clarificação deste poste, convém dizer que Jorge Campinos esteve exilado em França, antes do 25 de Abril. Não se exilou na Suiça, nem nos países nórdicos. O facto terá a sua importância, com certeza.

2 comentários:

  1. Não sei quem seja Jorge Campinos mas deve ser um anti fascista já que esteve exilado. Mas, devo dizer, o exílio de alguns era bastante melhor que a vida de muitos que daqui não saíram. Contudo, por quem lutou pela democracia em nome do povo português tenho admiração. Onde quer que tenha estado exilado. Que os dinheiros de uns não são os de outros e quem tem de seu pode de maneira diversa. Como admiro aqueles que ainda hoje lutam para não deixar morrer o espírito democrático que nasceu para tanta gente em Abril de 74. E isto é o que me interessa nesses que não conheço assim tão bem, mas admiro pela escrita ou por posições públicas que tenham tomado.

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    1. J. Campinos foi deputado da A. Constituinte e do P. E., além de ministro.
      Era, além disso, um homem frontal, que dizia o que pensava, sem entraves.

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