quarta-feira, 5 de abril de 2017

Ideias fixas 10


Devemos ser gratos e benevolentes para com os loureiros e as oliveiras, até porque fortalecem a nossa muito louvada dieta mediterrânica.
Por outro lado, devemos ter uma cega confiança e complacência nesta nossa Justiça, à portuguesa. De forma a retribuirmos a sua cegueira.
( Altura para relembrar o final do poema "Não posso", de Fernando Assis Pacheco: Não posso/ com tanta ironia.)

5 comentários:

  1. Isto é demais! Estão oito anos a arrastar este processo, não conseguem nada e ainda se permitem fazer considerações no despacho de arquivamento.
    Estas palavrinhas não têm nada a ver com o que eu penso dos amigos do Cavaco. A Justiça é que não pode ser assim: não encontrar provas e debitar estados de alma num despacho.
    Há outro processo (se calhar, há mais) que se está a arrastar e que vai acabar em nada.
    Bom dia!

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    1. Este "nosso" MP funciona mal e porcamente. É preguiçoso, incompetente e, ao mesmo tempo, arrogante. E penso, muitas vezes, que aquelas cabecitas vaidosas que por lá vegetam e pastam, ideológica e mentalmente, não estarão muito longe das estruturas biológicas daqueles juízes dos Tribunais Plenários salazarentos. Pelo menos, têm total impunidade para funcionarem em roda livre.

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  2. O salazarismo deixou marcas que ainda perduram no comportamento das pessoas e das instituições, principalmente no modo como quer as primeiras quer as segundas se comportam entre si.
    Bom dia!

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  3. O servilismo por um lado, a arrogância por outro. A distância entre os dois não é assim tão grande como à primeira vista parece.

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  4. A independência de poderes nem sempre é uma vantagem democrática. Sobretudo em áreas excessivamente corporativas e que se acham unjidas divinamente, ou de elite aristocrática. A falta de humildade é, quase sempre, um perigo.

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