Muitos dos nossos ódios de estimação são difíceis de explicar. Viscerais e, muitas vezes, puramente instintivos, sem fundamento concreto e racional, para os outros.
Na troca de correspondência entre Camus e Casarès, ressaltam várias antipatias expressas. Maria Casarès refere várias vezes a escrita pretensiosa de Margarite Yourcenar e o tédio que está a sentir, bem como a dificuldade que está ter com a leitura de Memórias de Adriano. Curiosamente, já René Char, grande amigo de Camus, antipatizava muito com o estilo literário da escritora belga...
Quanto a Albert Camus, ele expressa, depreciativamente, a pobreza dos diálogos de Georges Simenon.
Para memória futura, aqui ficam estes dados e sentimentos negativos que me parecem injustos. E meramente emocionais.
Todos nós temos umas antipatias ou ódios literários inexplicáveis. E paixões igualmente inexplicáveis.:)
ResponderEliminarBom dia!
É verdade. A próxima "Citações" dá conta disso..:-)
EliminarBom dia.