Saido recentemente (Fevereiro de 2018), este Instantâneos, de Claudio Magris (Trieste, 1939), composto de breves apontamentos sobre diversos assuntos, escritos entre 1999 e 2016, está a dar-me grande prazer de leitura.
Os temas serão ligeiros mas, por vezes, desencadeam reflexões originais e irónicas no escritor italiano, e no leitor. Da desaparição dos úteis urinóis da via pública (Mijar contra o vento e contra legem) até a um livro de receitas patrocinado por Estaline (A ementa da Revolução)*, são relatos narrados numa escrita elegante e sucinta, sendo o livrinho (163 páginas) um manancial de boa disposição e prazer.
Que, naturalmente, eu recomendo.
* Há dias, num jornal (Público? Expresso?), li um artigo que, de algum modo, parafraseava esta crónica de Claudio Magris. Só que nem sequer citava o nome do escritor italiano... Assim vai o jornalismo nacional.
Fiquei curiosa :-) Boa tarde!
ResponderEliminarLê-se muito bem, aconselho.
EliminarBoa tarde.
Incompreensível esse " esquecimento " !
ResponderEliminarSão os jornaleiros que temos.
É verdade. Tenho pena de não ter fixado o nome do plagiador desonesto.
EliminarJá está na lista de livros a ler. :)
ResponderEliminarCom esta chuva é um bom dia para dedicar à leitura.
Faz muito bem, é uma leitura compensadora.
EliminarIbidem..:-)