quinta-feira, 26 de abril de 2018

Ainda Abril


O problema de qualquer efeméride é não podermos, a partir de certa altura, falar dela com palavras novas e reflexões originais. Corremos o risco de nos parafrasearmos e tudo soar a um eco ou ladainha que parecem falsos, na sua expressão. Tal como o uso abusado que muita gente faz dos amei e adorei, para comentar o gosto que dizem ter por um livro, um filme, um poste, uma fotografia, mesmo que banais. Num derrame que, parecendo emocional, nada acrescenta ou significa, verdadeiramente.
Talvez por isso, e porque seria impossível eu não celebrar, aqui no Arpose, o 25 de Abril (até por o ter vivido), é que evitei, no poste alusivo, juntar-lhe palavras. E fazê-lo apenas através de duas fotografias de Carlos Gil e de uma canção de José Afonso. Comedidamente.

4 comentários:

  1. Tudo verdade. Não conhecia esta canção de Zeca Afonso. Bom dia!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Pelo menos, assim a sinto.
      Achei curiosa a canção, até porque parece fazer a transição entre um antes e um depois.
      Retribuo, com estima.

      Eliminar
  2. Uma imagem vale tantas palavras!
    E sem música não se vive (pelo menos eu não vivo sem).
    São belas formas de celebrar!
    Boa tarde

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Certo. Mas também há uma série de fotos e imagens (por exemplo, do menino com a G3 e o cravo) que nesta data são reproduzidas mecanicamente...
      Boa tarde.

      Eliminar