O problema de qualquer efeméride é não podermos, a partir de certa altura, falar dela com palavras novas e reflexões originais. Corremos o risco de nos parafrasearmos e tudo soar a um eco ou ladainha que parecem falsos, na sua expressão. Tal como o uso abusado que muita gente faz dos amei e adorei, para comentar o gosto que dizem ter por um livro, um filme, um poste, uma fotografia, mesmo que banais. Num derrame que, parecendo emocional, nada acrescenta ou significa, verdadeiramente.
Talvez por isso, e porque seria impossível eu não celebrar, aqui no Arpose, o 25 de Abril (até por o ter vivido), é que evitei, no poste alusivo, juntar-lhe palavras. E fazê-lo apenas através de duas fotografias de Carlos Gil e de uma canção de José Afonso. Comedidamente.
Tudo verdade. Não conhecia esta canção de Zeca Afonso. Bom dia!
ResponderEliminarPelo menos, assim a sinto.
EliminarAchei curiosa a canção, até porque parece fazer a transição entre um antes e um depois.
Retribuo, com estima.
Uma imagem vale tantas palavras!
ResponderEliminarE sem música não se vive (pelo menos eu não vivo sem).
São belas formas de celebrar!
Boa tarde
Certo. Mas também há uma série de fotos e imagens (por exemplo, do menino com a G3 e o cravo) que nesta data são reproduzidas mecanicamente...
EliminarBoa tarde.