domingo, 22 de abril de 2018

Sem título


Não valerá a pena iludirmo-nos sobre a independência dos orgãos de comunicação social portugueses. Neles predomina, por várias razões, o pensamento único, o célebre TINA de não há muitos anos. Que era apoiado, acéfala e fanaticamente, pela gentinha e jornalistas desta nossa terra sem imaginação, nem pensamento próprio. Longe vão os tempos em que havia possibilidade de escolha jornalística entre o Diário da Manhã, o DN, o DL e A República, por exemplo. Hoje, a diferença entre canais televisivos, ou entre jornais, não existe. Todos se regem pela mesma cartilha, todos se clonam, na babugem dos dias, pela mesma cruzada de uma nova gente (velha) mercenária e subserviente ao poder dominante ou oculto de interesses.
Daí, que é útil e refrescante, ler a crónica de Vicente Jorge Silva, hoje, no Público. Até por uma questão de sanidade mental e pelo sagrado direito à diferença. E para termos em conta a suja promiscuidade e os negócios que hoje se fazem entre os agentes do poder judicial, que vendem a informação, como, ontem, faziam os colaboradores da P. I. D. E.

2 comentários:

  1. Engraçado como até eu, que em miúda me limitava à página dos quadradinhos, tenho saudades de um bom jornal. Habituei-me desde sempre a ver um jornal na mão do meu pai, que consumia de tudo um pouco sem grande critério, muitas vezes mais pelos concursos. Mas lá que se lia muito lá em casa jornais, sem dúvida que sim.
    Dá mesmo vontade de dizer: voltem os de qualidade, estão perdoados!
    Boa tarde

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    1. Fiquei surpreendido, há dias, com as tiragens dos jornais portugueses.
      O "Público" nem chega a vender 40.000 exemplares...
      Lá pela casa de infância também se comprava e lia o jornal, diariamente.
      Boa tarde.

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