segunda-feira, 4 de junho de 2012

Estéticas: pensar, sentir, imaginar


Antes de mais, o que a imagem suscita é o equilíbrio. Ou a "divina proporção" de que falavam os antigos. A estética da cintura da mulher, de costas, que se harmoniza e interrompe, mas ligando, a linha do horizonte, quase numa recta de absoluto. Só depois a mulher ganha a silhueta e o direito de varina, no centro de tudo - terrena e aérea. No espaço ao fundo há, também, uma curva (invisível) de limites que se inicia no beiral do telhado, à esquerda, sobe ligeiramente ao poste de electricidade, desce aos 2 homens conversando, para se elevar, de novo, pelo traço da parede da casa, até à chaminé.Quanto ao mar de Lavos, só mesmo o podemos imaginar...

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