Há mais de 4 anos que eu não abria esta temática. Nunca o fiz por gosto, antes por despeito e imperativo de consciência. E por aviso aos incautos, pela falta de qualidade: de vinhos, livros...
Acontece que, com um pequeno intervalo temporal, experimentei 2 vinhos brancos alentejanos de marcas diferentes, mas do mesmo ano de colheita (2022) e com as mesmas castas no lote: Roupeiro, Antão Vaz e Arinto. Um da zona de Reguengos de Monsaraz (Pedra do Casar, 12,5º), o outro vinho da região de Borba, com 13º.
A apreciação foi idêntica: vinhos medíocres, de sabor acre e desagradável. Tenho alguma dificuldade em aceitar e perceber como é que a Adega Cooperativa de Borba sobretudo, produtora com linhagem de qualidade firmada, foi capaz de pôr à venda este branco inqualificável.
Se é certo que, por vezes, a casta Antão Vaz, se não for bem doseada, pode diminuir o vinho, inclino-me mais para ter sido o Roupeiro a prejudicar o resultado final. Negativo, que abarca também a fraca qualidade do vinho branco produzido e posto à venda pela Carmim.
Há, por isso, que evitar esta infeliz dupla vínica alentejana.
Por acaso, no ano passado comprei um vinho branco da adega de Borba com esse rótulo, o ano era obviamente diferente, e também não gostei. Fiz uma coisa que não se deve fazer: ficou para tempero. Parece que não se deve temperar com um vinho medíocre...
ResponderEliminarEspero lembrar-me para não comprar Pedro do Casar.
Boa semana!
Errata: Pedra do Casar.
EliminarDesagradáveis surpresas que tive, até por que tinha em boa consideração os produtos da A. C. de Borba.
EliminarBoa tarde.