Estes dois fragmentos de Guimarães Rosa (1908-1967), que vou referir, fazem-me lembrar as greguerías de Gómez de la Serna (1888-1963). No fundo, eu diria que seriam conclusões de pensar o mundo e o real à luz da sensibilidade, com alguma dose de ingenuidade pueril e humor, prevalecentes.
As citações foram retiradas do livro Ave, Palavra (1985), que comprei recentemente à Livraria Lumiére.
Aqui vão os fragmentos:
"A coruja não agoura: o que ela faz é saber os segredos da noite.
...
Os corvos, tantamente cabeçudos, xingam o crasso amanhã com arregritos." (pgs. 194/5)
Gosto sobretudo da primeira. Boa semana!
ResponderEliminarRosa é de uma criatividade que parece mágica...
EliminarRetribuo, com estima.
Muito obrigado.
ResponderEliminarBoa semana.