Desenraízado lhe chamaram, por várias circunstâncias de perdas de afectos e de familiares, e pode bem aplicar-se, com alguma propriedade, ao pintor norte-americano Marsden Hartley (1877-1942), cuja ascendência era britânica. Orfão de mãe, muito cedo, foi criado pelos tios, e em 1912 viajou para a Europa (França e Alemanha). Adoptado por Gertrud Stein, no seu círculo, lá conheceu Hart Crane e outros intelectuais americanos. Mas terá sido Kandinsky a grande influência na sua pintura inicial.
Regressa aos E. U. A. pouco antes do princípio da II Grande Guerra e a sua obra começa a desenvolver-se, sobretudo, no domínio paisagístico. A propósito desta sua temática predominante, disse um crítico de arte que "Hartley não era realmente um pintor de atmosferas, mas de substância."
É de 1937, o seu magnífico Smelt Brook Falls, representado acima e que integra, hoje, o Saint Louis Art Museum.
Uma das suas últimas pinturas (1940-41), The Wave (A Vaga) pertence ao Worcester Art Museum, e revela já uma grande maturidade e originalidade artística.
No Met Breuer (Nova Iorque) está patente, até 18 de Junho próximo, uma exposição da sua obra de paisagista, com o título Marsden Hartley's Maine. Que, como o próprio nome indica, tem por tema a região dos Estados Unidos, onde o pintor viveu uma grande parte da sua vida.
gostei sobretudo da "Vaga". Bom Domingo!
ResponderEliminarTambém eu. :)
ResponderEliminarBom domingo!
Eu creio que é um consenso sensato: é uma tela belíssima.
EliminarColectivamente, retribuo, com cordialidade, os votos!
Gosto das duas pinturas. E também do retrato
ResponderEliminardo artista na praia. Outro tempo.
Também achei uma maravilha, a fotografia. É em Cannes, e de 1925.
EliminarA reprodução das Quedas de Água, em qualidade, está inferior à Vaga, mas não encotrei melhor, para pôr no poste.
Bom resto de Domingo!