As classificações, científicas ou literárias, regionais ou universais, são meramente indicativas, para os humanos melhor perceberem os conteúdos e as eventuais afinidades, em boa parte dos casos.
O sangue não é, à partida, um ADN absoluto de pertença e herança. A contiguidade e o meio ambiente de convívio têm sempre uma influência maior e decisiva na formação dos seres humanos.
Só a memória, se agradável, no e do passado, pode servir, algumas vezes, de verdadeiro elo de afecto residual ou permanente, para religar este fiozinho humano que se prolonga, de geração em geração, às vezes, intermitentemente. E quase por milagre.
P.S.: desprovido, que sou, de uma formação científica bastante, de que falava C. P. Snow, peço que me desculpem qualquer impropriedade mais gritante, no texto acima.
P.S.: desprovido, que sou, de uma formação científica bastante, de que falava C. P. Snow, peço que me desculpem qualquer impropriedade mais gritante, no texto acima.
Concordo inteiramente consigo. O ADN é uma pequena parte do que somos. As memórias e o ambiente em que crescemos e vivemos conta muitíssimo. Por isso dois irmãos podem ser completamente diferentes. Por vezes até no aspecto físico (apesar do ADN semelhante). Boa tarde!
ResponderEliminarO comentário é de Margarida Elias - Foi como Gonçalo Elias porque usurpei o computador do meu marido :-)
ResponderEliminarPor razões objectivas, muito recentes, ando com alguma propensão ontológica para me questionar sobre a minha experiência e a que decorre, também, dos meus vínculos familiares.
EliminarConcordo também com o que diz, Margarida.
Um bom fim-de-semana!