Não creio que seja apenas na Europa ou no mundo ocidental que muitas das relações humanas se consolidem à mesa. O convívio prandial que, às vezes, até ganha forma de periodicidade, fortificando afectos e intimidades humanas, cria com frequência laços duradouros pela vida. Mas também - e é conveniente lembrá-lo - à mesa podem acontecer rupturas definitivas ou, pelo menos, zangas temporárias. Tudo isso me veio à memória, há dias, ao almoçar na Benard, à rua Garrett.
Nem todos saberão que a Pastelaria Benard serve almoços. De cozinha simples, mas bem confeccionada e serviço atento, profissional. Nesse dia, escolhi um Strogonoff de Vitela, com molho de mostarda e cogumelos, que estava muito bem apaladado em dose generosa. E posso acrescentar que fazem umas boas Pataniscas, bem como um Bacalhau à Braz a contento. O bom fabrico da casa levou-me, à sobremesa para um naco de Pudim Francês, delicioso. Acompanhou um Bastardo! branco, com 12,5%, lotado com Fernão Pires e Arinto, a preço justo. Resta-me acrescentar que o ambiente interior da Benard é sossegado e muito acolhedor.
Gosto imenso desta pastelaria, que me traz boas memórias, de quando era aluna do IADE, há cerca de 30 anos, e ia lá comer croissants. Volto lá sempre que posso e acho que já lá almocei. Bom dia!
ResponderEliminarÉ um "poiso" de grande qualidade, muito superior à badalada "Brasileira" vizinha no Chiado.
EliminarUma boa tarde!
Há anos que não almoço na Bénard. Um dia destes, quando for ao Chiado...
ResponderEliminarA último vez que lá fui jantar, foi um desastre. Tinha um único empregado a servir muitas mesas, o homem não dava conta daquilo e irritou-se com os clientes.
Em relação ao comentário supra: A Brasileira é para esquecer.
Bom domingo!
Nunca lá jantámos mas, ao almoço e até agora, o serviço tem sido impecável.
EliminarUm bom resto de Domingo!