quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Circunstâncias



Em última análise, os livros valem pelo que nos trazem ou pelo prazer que nos dão (ou deram) a ler. Este aparentemente desvalioso livrinho La Casa de Lúculo, de Julio Camba (1884-1962), talentoso gastrónomo galego, controverso acrata e franquista, comprei-o na rua do Alecrim, há cerca de 12 anos. Estava naquilo a que o meu amigo H. N. chamava, por graça, salgadeira, ou seja, a prateleira rente ao chão, onde o Bernardo Trindade punha os livros com preços mais baratos: de 1 ou 2 euros. E deu-me um enorme prazer ao lê-lo.
Pertencera, pelos sinais existentes, ao advogado conimbricense Octaviano Carmo e Sá, que o estimou devidamente e até lhe colou um ex-libris. E eu não tive senão que lhe seguir o exemplo. Não para sublinhar o valor do livro, mas para testemunhar a estima em que o tenho, felizmente, na minha biblioteca.



4 comentários:

  1. Apetitoso. Tem várias edições.
    Bom dia!

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    1. Esta, que tenho, é a terceira, de 1945. Pelo menos, há 7. E é um livro muito bem escrito, divertido de ler e com muita informação gastronómica.
      Bom dia.

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  2. Não conhecendo o livro (que deve ser bom), fui espreitar o exlibris, de que gostei muito. Boa tarde!

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  3. Agradabilíssimo de ler, o livro traz muita informação útil.
    Boa tarde.

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