Em última análise, os livros valem pelo que nos trazem ou pelo prazer que nos dão (ou deram) a ler. Este aparentemente desvalioso livrinho La Casa de Lúculo, de Julio Camba (1884-1962), talentoso gastrónomo galego, controverso acrata e franquista, comprei-o na rua do Alecrim, há cerca de 12 anos. Estava naquilo a que o meu amigo H. N. chamava, por graça, salgadeira, ou seja, a prateleira rente ao chão, onde o Bernardo Trindade punha os livros com preços mais baratos: de 1 ou 2 euros. E deu-me um enorme prazer ao lê-lo.
Pertencera, pelos sinais existentes, ao advogado conimbricense Octaviano Carmo e Sá, que o estimou devidamente e até lhe colou um ex-libris. E eu não tive senão que lhe seguir o exemplo. Não para sublinhar o valor do livro, mas para testemunhar a estima em que o tenho, felizmente, na minha biblioteca.
Apetitoso. Tem várias edições.
ResponderEliminarBom dia!
Esta, que tenho, é a terceira, de 1945. Pelo menos, há 7. E é um livro muito bem escrito, divertido de ler e com muita informação gastronómica.
EliminarBom dia.
Não conhecendo o livro (que deve ser bom), fui espreitar o exlibris, de que gostei muito. Boa tarde!
ResponderEliminarAgradabilíssimo de ler, o livro traz muita informação útil.
ResponderEliminarBoa tarde.