Qualquer banal dicionário regista, habitualmente, como significado de vate: "aquele que faz vaticínios; adivinho; poeta." Por outro lado, quem frequenta a poesia de Eugénio de Andrade (1923-2005), deverá lembrar-se que o poeta faleceu a 13 de Junho, segundo alguns, por volta das 3h30 da madrugada.
Não deixa por isso de ser curioso que na sua obra Matéria Solar, publicada em Março de 1980 (25 anos antes da sua morte, portanto), pela Limiar, na página 48, surja este premonitório poema:
36.
Pela manhã de junho é que eu iria
pela última vez.
Iria sem saber onde a estrada leva.
E a sede.
É um lindo poema.
ResponderEliminarBoa semana!
Estou consigo.
EliminarRetribuo, cordialmente.
Não deixa de ser curioso, realmente!
ResponderEliminarBom dia!
Mistérios que nunca conseguiremos explicar..:-)
EliminarUma boa tarde.