A propósito do excerto antológico da Historia de los movimientos y separación de Cataluña... (1645), de Francisco Manuel de Melo (1611-1667), diz-nos o filólogo Ramón Menéndez Pidal (1869-1968), na sua Antología de Prosistas Españoles (1940), a propósito do poeta Melodino: Aunque Melo era natural de Lisboa, su linguage es castizo y elegante castellano, modelo en la expresión feliz y acertada. Multitud de portugueses de los siglos XV y XVI miraban como suya propria a nuestra lengua. (pg. 255)
A fazer fé em Pessoa (a minha pátria é a língua portuguesa) ficaríamos confusos, até porque os espanhóis são useiros e vezeiros em se apropriarem de escritores portugueses, chamando-os seus. Gil Vicente, por exemplo, com os seus autos em castelhano. Ou o mesmo acontece, embora mais raramente, com Sá de Miranda e Camões... No entanto, eu atribuo as culpas a D. Manuel I (1469-1521) que casou nada menos que com 3 princesas castelhanas, tornando assim a corte portuguesa retintamente bilingue...
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