Poderia ser fumo, nuvens de fumo de alguma queimada de Outono, mas não é. É poeira de cimento pulverizado de um enorme prédio que vai sendo descascado por dentro, para manter apenas a embalagem arquitectónica por fora. Meia Lisboa se remexe, revolve e envolve nestas poeiras de ruas e prédios vetustos que vão ganhando novos contornos, ainda que, nalguns casos, apenas interiores.
E como o movimento é, normalmente, fonte de prazer, o melhor é assistir com bonomia a estas movimentações da Capital.
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