A meio caminho entre a Renascença e o Barroco, quanto à expressão pictórica, o artista flamengo Jan Gossart (1478-1532), também conhecido por Jan Mabuse (da sua terra natal), deixou-nos uma obra pessoalíssima de ressonâncias difíceis de classificar. Do Auto-retrato (1515-20) que faz lembrar Dürer, aliás seu contemporâneo, até ao singular Neptuno e Anfitrite, de 1516, passando por Danae (1527) fecundada pela pródiga poalha divina de Zeus, o seu exercício criativo marca um percurso charneira muito singular nos primórdios da melhor pintura do século XVI.
Nota: Jan Gossart está representado na Fundação Medeiros e Almeida (Lisboa) por um quadro intitulado "Cristo coroado de espinhos".
Gosto bastante do autorretrato. Já a Eva é pouco rubenesca (ou rubensesca?).
ResponderEliminarA Fundação Medeiros e Almeida é uma jóia na Rua Rosa Araújo. Ainda há poucos dias lá voltei.
Bom dia!
A concha em vez da parra, em Neptuno, é que é uma solução original..:-)
EliminarBom dia!
Um pintor com uma obra interessante. Bom dia!
ResponderEliminarÉ, pelo menos, original no tratamento dos temas.
EliminarBom dia!